Debate sobre AMS inicia plenárias dos congressistas da FNP

A plenária sobre AMS 100% custeada pela Petrobrás, o Convênio da Petrobras e o INSS abriu as discussões do VII Congresso Nacional da FNP na manhã desta sexta-feira, 5. O decorrer dos debates reforçou a importância da AMS tanto para ativa quanto para petroleiros aposentados e pensionistas no que diz respeito ao pequeno risco, grande risco, odontologia, psicoterapia etc.

O gerente de AMS Adailton Batista expôs o funcionamento da Assistência Médica Suplementar, custeio e relação de custeio, cobertura assistencial, canais de comunicação, beneficiários etc.

Agora o ponto principal da discussão que interessa aos petroleiros é a defesa da AMS 100% custeada pela Petrobras. Esse foi o teor da colocação de Agnelson Camilo, Conselheiro Deliberativo Suplente da Petros.

Segundo Agnelson, ?a AMS é boa, mas poderia melhorar muito. A Assistência tem os seus valores e a gente não pode abrir mão disso. Agora a AMS é um direito, não um benefício?.

?Não podemos esquecer que a indústria do petróleo desgasta muito mais. Não podemos esquecer dos trabalhadores que passaram a vida nas plataformas, nos terminais, nas refinarias. É a Petrobrás que tem que bancar porque foi ela quem mutilou, lesionou, foi ela que causou o fato de 90% dos companheiros se aposentarem já doentes. Os hidrocarbonetos destroem a saúde de todos os petroleiros?, esclareceu.

As dificuldades do gerenciamento da AMS, os problemas de atendimento nas regiões norte e nordeste, por exemplo, e a importância da Assistência para os aposentados e pensionistas também foram abordados.

Agnelson defendeu que ?a gente não pode permitir que o aposentado que já está prejudicado pela Petrobras por causa do congelamento da tabela e do reajuste do IPCA seja prejudicado também na AMS por causa de economia da empresa. Não podemos aceitar as negativas de atendimento nos casos de grande risco?. ?O problema da AMS é o gerenciamento regional. E o custo do custeio 100% da AMS não é nada para a Petrobras?, explicou.

O dirigente da FNP ainda lançou o desafio de que a categoria precisa obrigar a Petrobras nas campanhas reivindicatórias a entender que ela não gasta com a AMS porque esse é um direito dos petroleiros. ?A Petrobras tem que entender que ela ajudou a adoecer. Os hidrocarbonetos não respeitam o corpo e não respeitam região do país. O que a Petrobrás faz ainda a deixa como madrasta do conjunto de mais de 100 mil aposentados e dependentes e 364 mil trabalhadores que não têm direito a saúde?, enfatizou.

Redação: Imprensa Sindipetro-SJC

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