A plenária do CDPP (Comitê em Defesa dos Participantes da Petros) iniciou os debates de sábado do VII Congresso Nacional da FNP. Participaram os Conselheiros Deliberativos e Fiscal eleitos pelos participantes da Petros: Agnelson Camilo, Paulo Brandão, Silvio Sinedino, Ronaldo Tedesco.
O Conselheiro Fiscal da Petros, Ronaldo Tedesco, começou a intervenção em plenária desmistificando os ataques e boatos lançados ora pela empresa, ora pela mídia sobre a manutenção da Petros ao expor a Rentabilidade do fundo de pensão. Tedesco e Brandão ainda explanaram sobre o convênio INSS/Petrobras, cobrança de IRSM, Cadastro e outros pontos.
Tedesco explicou que ?o Estado submete a rentabilidade do nosso fundo de pensão ao mercado?. Assim, é importante conhecer a rentabilidade da Petros. Em 2012, a rentabilidade do nosso fundo de pensão alcançou 15,66%. O patrimônio cresceu R$ 8,7 bilhões, atingindo o volume de R$ 66,6 milhões.
O Conselheiro Paulo Brandão detalhou que a filosofia de investimento da Petros, que é um plano fechado, é que garante e tem que garantir a manutenção do plano. ?O caixa da Petros é mantido pela patrocinadora e pelos rendimentos. É isto que garante a estabilidade da evolução atuarial?, analisou.
Segundo Brandão, ?não deve existir preocupação sobre a rentabilidade e manutenção da Petros. Deve existir atenção.?
Neste sentido, Tedesco completou que ?isso não significa que nós não tenhamos que acompanhar todos os investimentos da Petros para saber onde o dinheiro do nosso plano de pensão está sendo investido. O governo e a Petrobras usam recursos da Petros nos contratos que querem. Isso nós temos que acompanhar.?
Com relação ao convênio INSS/Petrobras, o novo convênio INSS/Petros deixou alguns gargalos que não havia no convênio anterior, que foi encerrado em 31 de janeiro. Tedesco expôs os problemas:
· Garantia do auxílio-doença para os ativos;
· Garantia da concessão da aposentadoria;
· Garantia da AMS via novo contrato;
· Garantia do pagamento antecipado nos dias 10 e 25;
· Garantia da AMS para os que não possuem Petros.
Esses são pontos importantíssimos que deverão estar nas nossas reivindicações de Campanha salarial.
Segundo o Conselheiro Deliberativo Suplente, Agnelson Camilo, ?encerraram abruptamente o Convênio Prisma?. ?Fizeram mais uma vez isso de maldade porque bastava uma canetada do governo para resolver o problema. Por isso, nós vamos continuar exigindo a volta do convênio Prisma com antecipação dos pagamentos dos companheiros aposentados nos dias 10 e 25?, completou.
O Conselheiro Deliberativo Silvio Sinedino explicou que a força da Petros é que ele é um plano de pensão solidário. ?Essa é a diferença fundamental do plano BD para o plano Petros 2 dos novos companheiros, que não é solidário. Individualmente, nós não temos nada, mas juntos nós somos donos de todo o patrimônio da Petros?, completou.
Sinedino concluiu orientando os participantes da Petros a não assinar qualquer documento sobre termo de quitação ou débito. Há muita confusão e desinformação, por exemplo, quanto ao IRSM (Índice de Reajuste do Salário Mínimo). O fundo de pensão tem enviado cobranças aos participantes que são discutíveis.
Redação: Imprensa Sindipetro-SJC