Transferências: uma ação da empresa que responde à política de desinvestimento e privatização

A Petrobrás está incentivando a transferência de trabalhadores dos campos de Carmópolis e áreas isoladas. O governo Dilma, com a intensão política de leiloar a Petrobrás e entregar para as empresas multinacionais, criou um ambiente de pressão, assédio moral e instabilidade.

Para isso, reduziu investimento, reduziu contratos e fez corte de direitos. Com a repactuação e o aumento da terceirização, a empresa dividiu a categoria e agora promove uma série de calotes e demissões.

Nesse ritmo, ano a ano, a Petrobrás acaba com a perspectiva de crescimento profissional. Ao invés da concessão de nível, promoções e aumento salarial, os trabalhadores são pressionados a se aposentar, muitos outros são demitidos, além do corte no sobreaviso, bem como o aumento na sobrecarga de trabalho e nos acidentes de trabalho.

NOSSAS VIDAS NA BEIRA DO ABISMO
Para fechar com chave de ouro seu programa de privatização, a Petrobrás lançou uma corrida de transferência pessoal do nordeste para as áreas de produção do RJ e SP. Com a ajuda de custo e promessa de implantação de turno e sobreaviso, muitos trabalhadores da Petrobrás atendem ao chamado.

O Sindipetro AL/SE alerta: Mesmo ganhando sobreaviso ou turno, naturalmente o custo de vida é bem maior nos outros estados, longe de tudo, inclusive da família. Portanto, quem pensa em sair daqui, porque acha que lá fora a vida vai melhorar, esse não é um futuro certo.

O esvaziamento só ajuda a política de privatização do governo. Os trabalhadores vão continuar sofrendo maior exploração no trabalho, com mais sobrecarga de horas de trabalho, e aumento de acidentes. Os terceirizados, a tendência é a vida piorar com os leilões e o desinvestimento. Serão mais calotes, mais demissões, mais acidentes, mais assédio, mais mortes.

Os aposentados precisam também se juntar a luta para garantir os direitos adquiridos, principalmente a AMS, que corre risco de deixar de existir. Para a comunidade, existe a ameaça de redução dos royalties e todos os problemas gerados por conta disso.

LUTAR É INVESTIR NO FUTURO
Nesse cenário, o governo e os Gerentes da Petrobrás se aliam ao capital, aos donos das gatas e aos sindicatos pelegos para garantir a exploração e a derrota dos trabalhadores. Eles querem acabar com a Petrobrás. Já foram 11 rodadas de leilões, não vamos deixar acontecer de novo.

Hoje temos a possibilidade de lutar para evitar tudo isso, se os trabalhadores e a comunidade entender a importância da Petrobrás para o povo Brasileiro. Vamos à luta companheiros, somos todos trabalhadores, não vamos deixar nos dividir ainda mais.

Não adianta lutar somente para receber salários atrasados, ou ataques pessoais. É preciso lutar para garantir o emprego. Para isso precisamos derrotar a política econômica do governo, dar um basta nas privatizações, suspender os leilões do petróleo, e avançar em defesa de uma Petrobrás 100% Estatal.

Fonte: Imprensa Sindipetro AL/SE

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