A Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) se reuniu nesta segunda-feira (07/10) com o presidente da Transpetro, Sergio Machado. A discussão aconteceu na sede da companhia, no Rio de Janeiro, e teve dois temas centrais: os leilões dos portos brasileiros e a campanha reivindicatória.
Em relação aos terminais da Transpetro, frente ao processo de privatização aberto pelo governo Dilma, Sergio Machado repetiu o discurso da presidente da Petrobrás, Graça Foster, afirmando que a companhia entrará na disputa com toda a força. ?Ninguém vai brigar mais e ter mais vitórias do que nós?, afirmou.
A FNP, novamente, fez duras críticas à agenda privatizante do governo, sobretudo ao leilão do campo de Libra ? a maior privatização da história do país e do mundo. Assim como os demais diretores da companhia, Sergio Machado, que se define um nacionalista, se esquivou e não emitiu opiniões concretas sobre este crime de lesa-pátria.
Com a categoria em plena campanha reivindicatória, a FNP aproveitou o encontro para cobrar o estabelecimento de um único Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) para todo o Sistema Petrobrás, reivindicando o princípio de isonomia.
Neste sentido, a FNP cobrou de Sergio Machado iniciativas concretas para a implantação da AMS para os aposentados da Transpetro, uma das bandeiras históricas da categoria. Machado reconheceu que ?estruturalmente? a AMS é uma pendência na empresa, repetindo a informação do RH Corporativo da companhia de que um estudo está em curso sobre este tema. A FNP cobrou agilidade.
Como desdobramento deste encontro, serão agendadas reuniões com os setores de RH e de SMS da Transpetro. As datas ainda serão definidas.