16 razões para rejeitar a proposta da Petrobrás

Reajuste sobre o salário base
Não teve avanço, a empresa propõe apenas 6,09%. Mais uma vez, a empresa prejudica os aposentados e pensionistas com a manutenção da tabela congelada; aumento real, pra valer, é no salário base! Exigimos aumento de 16,53% no salário base. RMNR é remuneração variável, pode ser extinta pela companhia a qualquer momento.

Tabela congelada
Ao contrário do que a empresa afirma, não existe aumento real em sua proposta para a categoria. Afinal, os aposentados e pensionistas seguem sendo excluídos dos reajustes dados à ativa com a manutenção da tabela congelada. É preciso rejeitar mais uma proposta discriminatória. Já são mais de 17 anos sem aumento real.

PCAC
A empresa segue sem realizar a revisão do PCAC, uma das principais demandas e reivindicações da categoria. Reivindicamos a abertura do plano, o fim da tabela zig-zag e evolução das promoções para pleno em 5, 10 e 20 anos.

PLR futura
A FNP não aceita discutir e nem negociar esta medida, pois é um ataque frontal aos direitos dos trabalhadores e às bandeiras históricas do movimento sindical. Exigimos a retirada imediata desta cláusula de nosso acordo, pois nossa bandeira é PLR Máxima e Igual para Todos.

AMS
Não avançou quase nada! Exigimos o fim das negativas e excepcionalidades, já. Reivindicamos também AMS 100% custeada pela companhia, a inclusão dos pais e a extensão da mesma assistência médica às demais subsidiárias, inclusive aos aposentados da Transpetro. A empresa, ?de boca?, diz que a AMS para os aposentados da Transpetro está encaminhada. Queremos no papel!

Pagamento dos dias parados
Teve um avanço importante, mas a exigência da FNP é que não seja descontado nenhum dia de greve e que o abono desses dias seja estendido às mobilizações e greves realizadas desde julho contra o Leilão de Libra.

Punições aos grevistas
O item 22 da proposta da companhia, que trata indiretamente da exigência da FNP por nenhuma punição aos grevistas, não contempla a reivindicação da federação. Da forma como está escrito não há nenhuma garantia de que não haverá punições. Queremos a garantia concreta de que nenhum trabalhador será retaliado ou punido por conta das mobilizações. Além disso, não existe nenhuma garantia de que a empresa não irá punir futuramente os trabalhadores através das gerências locais, como já é prática da companhia. O acordo feito de boca feito pela outra federação, em 2009, é um exemplo trágico disso: a empresa disse que não iria punir, mas diversos trabalhadores da Bacia de Campos foram penalizados.

Reintegração dos Anistiados
Não avançou nada! A empresa insere uma cláusula que, a rigor, não garante nada e apenas reproduz aquilo que ela já diz em mesa sem nenhuma garantia concreta de avanço. A FNP cobra a formação de uma comissão, com prazo de no máximo 90 dias, para a reintegração de todos os demitidos (Valter Bahia, Alexandre, Cláudio e muitos outros companheiros das extintas Petromisa e Interbras).

Reintegração dos Demitidos
A FNP exige da empresa uma solução imediata para as demissões políticas e arbitrárias das companheiras Leninha, da Bahia, e Ana Paula, do Norte Fluminense, além da reintegração dos dois empregados da base do Rio de Janeiro demitidos arbitrariamente.

Níveis para aposentados
A resolução das questões que envolvem os níveis 2004-2006 passa, obrigatoriamente, pela extensão do recebimento desses níveis a todos os aposentados e pensionistas – mesmo aqueles que perderam na Justiça ou aqueles que não ingressaram com ação. Esta comissão proposta pela empresa não apresenta essas garantias. Ocorre, ainda, que a empresa não propõe tomar providências quanto às ações dos aposentados em relação a PCAC, RMNR, VPDL, IHT ( quando ha alteração do ISB) e Revisão de Benefícios ( pensionistas).

Recuperação de todas as perdas de todos os planos de Governo
Até hoje a categoria não recebeu as perdas salariais causadas pelos planos governamentais que se sucederam ao longo dos anos. A FNP defende a formação de uma comissão que apresente resultados concretos em até 90 dias.

Liberação dos dirigentes sindicais FNP
Ficou na promessa a liberação dos dirigentes da federação que representa 42% da categoria petroleira! Não é necessária a Carta Sindical para a empresa promover as liberações. Essa é uma decisão política da empresa e não administrativa ou jurídica. Basta liberar! Caso contrário, será mantido pela empresa o tratamento privilegiado que é dado hoje à outra federação, que mesmo antes de ter Carta Sindical já tinha direito aos dirigentes liberados.

Auxílio Amazonas
Mesmo com as seguidas cobranças da FNP em mesa de negociação, a companhia não apresentou nenhum avanço. Exigimos a transformação do Auxílio Amazonas para Auxílio Amazônia.

Pagamento de horas extras para Nível superior
Não avançou, seguindo a discriminação a esses trabalhadores. Fica até hoje, ao bel prazer das gerências, a escolha em pagar ou não pagar este direito, que é de todos os trabalhadores (seja de ensino médio ou superior). A FNP exige da companhia uma proposta para este tema. Em relação ao nível superior, o mesmo vale para a proposta da companhia de avanço de pleno para sênior apenas

Adicional de Console
A Companhia ignorou, também, a reivindicação da FNP pelo adicional de console no valor de 30% incidente sobre salário-básico para os TEO?s (técnicos de operações), e ISI (Inspetores de segurança Interna) que trabalham exclusivamente em sala de controle.

Troca de Turno
Esta é uma demanda de diversas unidades e trabalhadores que a companhia ainda não deu resposta satisfatória à FNP. Este tema tem afetado os petroleiros, por exemplo, do CENPES, TABG e Comperj, no Rio de Janeiro.

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