A categoria escolheu em enquete eletrônico e o alvo do escracho petroleiro dessa semana é Diego Hernandes, presidente do Conselho Deliberativo da Petros. O Sindipetro-RJ e a Federação Nacional dos Petroleiros promoveram manifestação na manhã desta sexta-feira (8), na Rua República do Peru esquina com Nossa Senhora de Copacabana, no tradicional bairro carioca onde mora o ex-gerente de Recursos Humanos da Petrobrás.
Os petroleiros denunciam a discriminação contra os aposentados e anistiados que perdem direitos seguidamente. A direção do Sindipetro-RJ anuncia que enquanto a estatal brasileira não mudar a política injusta executada pela empresa os protestos na frente das residências dos diretores da Petrobrás irão continuar todas as manhãs de sexta-feira.
Diego Hernandes é presidente do Conselho que define a política do plano de previdência complementar dos trabalhadores da Petrobrás, além de ter se empenhado fortemente no processo de repactuação que tanto prejudicou os aposentados. Na enquete no site do Sindipetro-RJ, Hernandes foi o gerente mais votado para alvo do escracho dessa semana.
Acima dele, só receberam mais votos as presidentas da República e da Petrobrás. Dilma Rousseff será alvo do escracho petroleiro, mas como a ida a Brasília exige uma logística maior, deixaremos esse mais para frente. Com relação a Maria das Graças Foster, a direção do sindicato decidiu aguardar o resultado do grupo de trabalho criado para estudar a situação dos aposentados e anistiados antes de protestar na frente da casa da principal dirigente da companhia.
– Nós do Sindipetro-RJ e da FNP acreditamos que só com mobilização vamos pressionar a direção da Petrobrás a tratar com dignidade os aposentados e anistiados da empresa. Estaremos promovendo atos toda semana como esse até que mudanças efetivas aconteçam. É muito importante que a categoria participe dessa luta, seja divulgando as atividades, votando na enquete dos escrachos petroleiros e comparecendo nas manifestações – convoca Emanuel Cancella, diretor do Sindipetro-RJ e da FNP.
O protesto denunciou com cartazes, panfletos, discursos inflamados e muita música a discriminação da empresa com aposentados e anistiados. Os petroleiros se surpreenderam com a adesão dos moradores de Copacabana e com as demonstrações de apoio. No final do ato, os manifestantes caminharam da esquina da Rua República do Peru com Nossa Senhora de Copacabana até a frente do prédio do diretor da Petrobrás. Lá encerraram o ato com gritos de cobrança sobre Diego Hernandes e a direção da Petrobrás.
Para acompanhar o resultado da enquete, clique aqui
Fonte: Agência Petroleira de Notícias
Fotos: Samuel Tosta / Agência Petroleira de Notícias