Leilão do gás de xisto é grave ameaça ao meio ambiente

Os petroleiros vão realizar paralisações e atos públicos, em todo o país, no próximo dia 28 de novembro, contra o leilão do gás de xisto e pela anulação do leilão de Libra. Quem não concorda com os leilões pode aderir às manifestações programadas (consulte a agenda de atividades em www.apn.org.br)

Agora não se trata apenas de uma ameaça à soberania nacional, em parte já concretizada com a entrega do petróleo de Libra ao capital estrangeiro (60% do maior poço do país ficará em mãos da Shell, Total e empresas chinesas). O próximo leilão, marcado para os dias 28 e 29 de novembro, no Rio, inclui a exploração do gás de xisto, com graves prejuízos ao meio ambiente.

Na Europa e nos Estados Unidos já existem campanhas populares denunciando os problemas ambientais que resultam da exploração do gás de xisto. A técnica utilizada para a retirada do gás, denominada fracking (fratura de rochas) provoca a contaminação dos mananciais de água potável e até terremotos. Em nota pública, a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) alertou sobre os riscos e pediu a suspensão do leilão.

Na contramão da vontade popular, o governo Dilma montou um aparato de guerra para garantir a realização do leilão de Libra. Em protesto contra mais um leilão, novas forças se mobilizam, sobretudo ambientalistas. O diretor do Sindipetro-RJ, Emanuel Cancella, acredita que só a resistência popular poderá barrar os criminosos leilões:

?Em 1940-50, quando o petróleo era apenas um sonho, o povo nas ruas garantiu a criação da Petrobrás, empresa com uma história que nos enche de orgulho. Agora que o petróleo é uma realidade, não podemos esmorecer.Resistir é preciso? ? conclama.

Confira a agenda da Campanha O Petróleo Tem que Ser Nosso

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