Eleição do Sindipetro-PA/AM/MA/AP termina nesta sexta-feira

Com pouco mais de 600 votos já computados, a eleição do Sindipetro-PA/AM/MA/AP entra nesta sexta-feira (29/11) em seu último dia de votação. A chapa vencedora será conhecida no sábado (30/11).

A FNP apoia a Chapa 1 (Lutar para Conquistar) e conclama os associados desta importante base petroleira que ainda não votaram a eleger a Chapa 1 para a direção da entidade nos próximos três anos.

Neste ano teremos importantes eleições sindicais no movimento petroleiro. A maioria dos sindicatos terá novas diretorias a partir de 2014 e bases de grande tradição e peso sindical como Norte Fluminense, Rio de Janeiro, Alagoas/Sergipe passarão por este processo.

Por isso, é muito importante que a categoria eleja as chapas apoiadas pela FNP, eleja companheiros de luta com independência frente à Petrobrás e ao Governo. Não é possível realizar uma batalha consequente contra os ataques da patronal atrelado aos interesses dos inimigos.

As chapas que ajudam a construir a FNP, mesmo com suas singularidades regionais e composições diversificadas, possuem um mesmo programa, um mesmo princípio. Algumas dessas características, que consideramos essenciais, listamos abaixo:

Independência e autonomia
Defendemos um sindicalismo combatente, que tenha compromisso apenas com a categoria, sem conchavo ou ?rabo-preso? com a empresa e o governo. Apenas desse modo poderemos arrancar vitórias. Hoje, o que vemos são direções sindicais que em troca de cargos na empresa e para defender o governo deixam de utilizar a arma mais forte do trabalhador, que é a mobilização. Sindicato bom é sindicato voltado aos anseios do trabalhador.

Construir a FNP e defender a unidade na luta
Hoje, infelizmente, a federação que ajudamos a construir há quase vinte anos não serve mais como instrumento de luta. Com a ascensão do PT ao poder, seus dirigentes sindicais passaram para o outro lado da trincheira. Com isso, vem traindo sucessivamente a categoria ano após ano. A divisão da categoria promovida pela traição da outra federação nos faz trilhar o caminho da reunificação sob o signo da FNP. Propomos construir a FNP e defendemos mesa única de negociação e a construção de calendário único de reuniões, assembleias e mobilizações.

Sindicato democrático e transparente
O sindicato deve servir para defender os direitos da categoria. Então, em 1° lugar, é a decisão da base que sempre deve prevalecer. Ou seja, é necessário que haja respeito integral às decisões da categoria, em seus fóruns democráticos, como as assembleias. A organização pelo local de trabalho é fundamental para a defesa de nossos direitos. Não é o sindicato sozinho que resolverá as questões dos petroleiros, mas ele tem a obrigação de estimular a auto-organização dos trabalhadores. Além disso, defendemos um sindicato que tenha uma relação totalmente transparente com a base.

Pela isonomia
A empresa e o governo apostam na divisão da categoria para desmobilizar e conseguir impor mais ataques a seus trabalhadores. Consideramos petroleiros todos os trabalhadores do Sistema Petrobrás e somos contra as distorções dos direitos que acompanharam a reintegração dos demitidos. Por isso, defendemos Acordo coletivo único e mesmos direitos aos trabalhadores de todo o Sistema Petrobrás; fim da carência da AMS para os reintegrados; consideração do tempo de serviço passado e tempo de contribuição à Petros aos anistiados.

Direitos salariais
Nos últimos anos viemos acumulando perdas importantes por ação dos governos, tanto de FHC como de Lula e agora com Dilma. A empresa tenta iludir a categoria com abonos e PLR, mas o que queremos é aumento real no salário base. Já estamos há mais de 17 anos só com reposição da inflação. Um dos maiores ataques foi a implementação da RMNR, que só fez piorar nossa vida. Por isso, reivindicamos aumento real no Salário Base, revisão do PCAC, melhoria na política de avanço de nível, incorporação da RMNR ao Salário Base, reposição da inflação sempre pelo índice mais alto e PLR máxima e igual para todos.

Pelo fim das discriminações
Os aposentados e as pensionistas são um setor muito expressivo na categoria. Têm grande tradição e até hoje estão em luta. Mas representam, também, o setor que mais sofreu com as políticas da empresa, do governo e de traição das entidades tradicionais que um dia lutaram. A Reforma da Previdência, a repactuação, tabela salarial ?congelada? e nenhum abono são alguns exemplos de ataques sofridos por essa parcela da categoria. Ataques que um dia serão proferidos à todos da ativa quando se aposentarem. O abono e a RMNR são exemplos de enganos que deveriam estar incorporados ao salário. Quando chega a aposentadoria, a categoria sofre, por não contar mais com esses abonos e se deparar com o péssimo salário base. Queremos o fim das discriminações! Aposentado e pensionista devem ter direitos iguais aos dos ativos!

Apoio aos terceirizados
Há, em média, 5 terceirizados para cada petroleiro próprio. Os terceirizados são as maiores vítimas de acidentes, muitos deles fatais, e não dispõem de uma série de direitos que os trabalhadores próprios têm, sendo contratados numa relação de emprego sem garantias mínimas. Essa situação só serve para aumentar o lucro dos acionistas e das empresas contratadas. Além disso, a categoria deve sempre se solidarizar com a luta das outras categorias, pois a unidade de toda a classe trabalhadora é fundamental para as vitórias. Defendemos a primeirização de todos os postos de trabalho do Sistema Petrobrás e declaramos total apoio aos terceirizados na luta por melhores condições de trabalho.

Por mais saúde e segurança no trabalho
A companhia tem crescido expressivamente, mas seu foco mudou. A preocupação em valorizar e preservar a força de tra¬balho foi substituída pela lógica capitalista do lucro a qualquer custo, fazendo com que a saúde e a segurança dos petroleiros estejam ameaçadas. A Petrobrás tem que meter a mão no bolso e adequar seus equipamentos e instalações para garantir a segurança e saúde do trabalhador. Deve acabar também com a redução do quadro mínimo das unidades, substituindo essa política nociva que visa apenas reduzir custos pelo aumento do efetivo, o que gera mais segurança.

Por uma Petrobrás 100% Estatal
A Petrobrás é uma grande empresa. Só não é maior por conta da política neoliberal do governo FHC e do atual governo, que segue entregando nossos recursos naturais a mega empresários e ao capital estrangeiro com a continuidade dos leilões. É preciso acabar com os leilões e estatizar a Petrobrás para que os recursos do petróleo brasileiro sejam todos investidos no país.

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