Dia 28 de novembro de 2013, as 22h30 um grande vazamento de óleo ocorre na REPAR em Araucária. O óleo atinge as galerias pluviais e ameaça contaminar o rio Barigui. Ocorre um flash e o incêndio com chamas de mais de 30 metros danifica a U-2100, primeira unidade no trem de processamento de óleo da refinaria, paralisando toda a unidade. Gerentes dizem que foi um ?princípio de incêndio?.
Menos de 48 horas depois, às 21h50, uma novo sinistro, agora na REMAN, em Manaus. A unidade de FCC explode, queimando gravemente os trabalhadores Ígor Martins, Idec Olgana Kungawa e José Alberto Lima dos Santo.
A Oposição Unificada foi informada que, na madrugada do dia 3, foi avistado nas imediações da P-23 um corpo boiando, com EPI (uniforme e capacete de escalador). Foi realizada uma contagem, e às 4h foi anunciada na boca de ferro que não estava faltando ninguém, embora barcos continuassem executando buscas nas imediações da plataforma até o amanhecer. Exigimos a apuração imediata dessas informações!
Esses sinistros ocorrem em um momento em que a alta gerencia da Petrobras implementa o PROCOP, plano que pretende reduzir custos operacionais. A pressão do mercado sobre a companhia significa mais pressão sobre os trabalhadores, próprios e terceirizados, cortes em manutenção, em segurança e até mesmo na alimentação! Entre os gerentes responsáveis pelo programa, está um que ficou famoso por sua gestão à frente da UO-BC (nunca antes na história desse país tantas plataformas foram interditadas por problemas de segurança). Agora este modo de gerenciar chega às refinarias.
Os petroleiros devem estar alertas e mobilizados contra a propagação de uma política que coloca a vida dos trabalhadores em segundo plano! Vamos construir CIPAS atuantes, sem pelegos e avançar na organização por local de trabalho!
Fonte: Oposição Unificada Sindipetro Norte Fluminense
