No dia 10 de janeiro, dois membros da Oposição Unificada do Sindipetro-NF ? Mateus Ribeiro e Jean Michael ? foram ao aeroporto de Cabo Frio divulgar a campanha de Ézio para o CA a Petrobrás. Durante a manhã, a conversa ocorreu normalmente com os petroleiros que embarcavam (havia um diretor do Sindipetro, Vicente, presente).
Durante a parte da tarde chegaram os diretores ?Chicão? e ?Tonhão?. Por volta das 13h, quando os trabalhadores de PCE-1 e P-65 estavam chegando ao aeroporto, Tonhão se aproximou dos membros da oposição e “informou? que só teriam direito a 3 minutos. Imediatamente, os membros da oposição questionaram tal censura e afirmaram que divulgariam a candidatura de Ézio com tempo similar ao utilizado pelos diretores do sindicato para defender a campanha de Zé Maria.
Foi então que Tonhão mandou os militantes irem ?tomar no c*? repetidas vezes, dizendo que o espaço no aeroporto é do sindicato. Mateus Ribeiro rebateu as agressões e afirmou que o aeroporto é um espaço público e que todos têm o direito de conversar com os trabalhadores. Neste momento, de forma inesperada, Mateus foi atingido na boca por um soco de Tonhão. Jean tentou intervir, sendo também agredido. As agressões foram repelidas até a chegada da segurança do aeroporto.
Foi registrada queixa na 126 DP de Cabo Frio. Mas a resposta a esse tipo de atitude deve vir principalmente da categoria petroleira. A Oposição Unificada e a FNP repudiam o método da agressão física, ainda mais quando é para tentar cercear o direito dos trabalhadores conhecerem opiniões diferentes da opinião da direção do sindicato.
Exigimos que o candidato ao CA Zé Maria posicione-se publicamente quanto à atitude adotada pelos apoiadores de sua campanha no aeroporto de Cabo Frio, bem como exigimos que a diretoria do Sindipetro NF tome providências quanto ao agressor.
Enquanto escrevíamos esse informe, foi publicada no site do sindicato uma nota acusando aos membros da oposição de terem responsabilidade sobre o episódio, numa clara tentativa de utilizar o aparato do sindicato para confundir a categoria e atacar grevistas com a estrutura que é de todos os trabalhadores.
Com informações da Oposição Unificada