Na base do Sindipetro AL/SE, a repressão e truculência contra os grevistas também tem foi a forma de ?negociar? da Petrobrás. Na base de Atalaia, além das dificuldades naturais de um movimento grevista, os trabalhadores ainda tiveram de lidar com a truculência da companhia.
Após uma frustrada ação da gerência de ?negociar um contingente?, para entrar para trabalhar ao invés de negociar um efetivo mínimo, a empresa resolveu transferir um supervisor de Turno, com 31 anos de empresa, para a área de Carmópolis – retirando dessa forma o seu turno. O “FORA RENILTON” e “FORA MARCOS ROBERTO” (Gerente do ativo e gerente operacional, respectivamente) foi deflagrado imediatamente.
Na sede, o gerente geral da UO/SEAL, em uma atitude de total falta de preparo e autoritarismo, rompeu a faixa fixada pelo Sindicato na unidade com o carro, quase atropelando um militante na porta da sede da Petrobrás, em Aracaju.
Temos que repudiar e combater essas ações antissindicais da companhia, que já fazem parte da “caixa de malvadeza” da Petrobrás juntamente com Interditos proibitórios e continentes pelegos. A guarda armada ocupando o Terminal de Cabiúnas e retirando os trabalhadores como criminosos comprova que contra os trabalhadores valem os mesmos métodos da Ditadura Militar. A direção da Petrobrás deixa claro que seus comerciais de televisão são uma grande farsa.