A FUP vive proclamando que o Beneficio Farmácia foi uma conquista deles e que os sindicatos ligados à FNP foram contra o benefício. Aliás, a FUP vive alardeando a paternidade de várias conquistas e nega a paternidade, por exemplo, da Repactuação, dos níveis e abonos, que não foram pagos aos aposentados. Como diz o ditado popular ?filho feio não tem pai?. Os sindicatos da FNP, sem alarde, vem recuperando na justiça essas perdas aos aposentados, principalmente dos níveis de 2004, 2005 e 2006. Mas vamos ao temo principal desse texto.
O Benefício Farmácia veio num pacote de proposta de ACT em 2013 em que a categoria nas assembleias só pode aprovar ou rejeitar o pacote. Por exemplo, no meio do pacote estava o abono contingencial, um salário ou uma remuneração que é pago somente ao pessoal da ativa. Os aposentados que pagam a Petros para receberem até 90% do que receberiam se estivessem na ativa ficam de fora desse abono. Isso foi denominado por um tribunal em uma ação de petroleiros como ?fraude salarial?. Se indicássemos a aprovação desses níveis e abonos estaríamos praticamente impossibilitados de buscar na justiça essas perdas. Esses pacotes no ACT é como o filé mignon oferecido pelo açougueiro com contrapeso de carne de segunda. A dona de casa consciente rejeita essa tramoia e a FNP rejeita a ?fraude salarial? no pacote do ACT do RH da Petrobrás.
Na verdade, o Benefício Farmácia é uma conquista de todos os sindicatos da FUP e da FNP. Nenhum sindicalista em sã consciência seria contrário a esse ganho. Mas a FNP é quem mais se aproxima da paternidade do Beneficio Farmácia, pois tem em sua pauta de negociação para o ACT de 2013/2014 a cláusula 60° que aponta ?custeio de 100% e qualidade dos custeios dos serviços de AMS/PAE: a companhia dotará para a vigência do ACT, valores de custeio 100% (cem por cento) dos programas de Assistência Médica Supletiva ?? Na pauta da FUP não existe essa cláusula. A FNP não quer somente o remédio a baixo custo, nós queremos de graça, assim como toda a AMS.
Alertamos aos companheiros que se queixam com razão do benefício ser uma decisão unilateral da companhia. Outros alegam que não utilizam remédio. Lembramos aos companheiros que o Seguro de Grande Risco da AMS quando implantado sofreu resistência por parte de alguns companheiros e hoje é praticamente uma unanimidade. Antes de qualquer crítica é importante que o companheiro(a) conheça o benefício e você que já conhece explique aos outros companheiros. Aos que não usam remédio, que continuem assim, porém, infelizmente, a grande maioria da categoria faz uso de medicamentos e não apenas os aposentados e pensionistas. Muitos de nós pagamos algum tipo de seguro, e esperamos nunca precisar utilizá-lo.
Fonte: Sindipetro-RJ