RMNR: Petrobrás não apresenta proposta e audiência de conciliação continua dia 3/12

FNP e FUP concordam que a Petrobrás tem agido de má fé

Na audiência de conciliação que o Tribunal Superior do Trabalho (TST) realizou nesta terça-feira, 18, a Petrobrás não apresentou proposta para resolver o impasse em torno do pagamento correto do ?Complemento de RMNR?. Tanto a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) como a Federação Única dos Petroleiros (FUP) concordam que a Petrobrás tem agido de má fé. Ao invés de buscar uma solução para o dissídio, ela optou por apresentar ao vice-presidente do Tribunal, ministro Ives Gandra, uma petição com uma redação nova para a cláusula da RMNR.

A Petrobrás se utilizou de um terrorismo numérico, manipulando informações, com o objetivo de dizer que a interpretação do cálculo do complemento da RMNR reivindicada pelos sindicatos, levaria a empresa ao caos, com salários absurdos. A planilha que a Gerência de RH apresentou ao ministro do TST a partir de um quadro distorcido de salários induz o tribunal ao erro. A manobra dos gestores da Petrobrás foi pinçar algumas das maiores remunerações praticadas pela companhia e majorá-las pelo teto com valores inaceitáveis de horas extras.

Após ouvir sindicatos e empresa o ministro propôs encerrar a audiência, declarando que para ele persistem dúvidas. Pediu também para a empresa apresentar quadros comparativos por faixa salarial, com e sem aplicação da SDI. A continuidade da audiência de conciliação do Dissídio Coletivo de Natureza Jurídica ficou agendada para o dia 03 de dezembro.

Fonte: Boletim “Ouro Negro” nº 714 (18 a 25/11/14), do Sindipetro-AL/SE.

Foto: Agência Petrobrás de Notícias.

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