A primeira assembleia com os trabalhadores do H.A. presencial da Revap autorizou o Sindicato a assinar o Acordo Coletivo com a Petrobrás, nesta sexta-feira (2). Este era o indicativo apresentado pela FNP e pelo Sindipetro-SJC, diante da negativa da empresa em retomar as negociações no TST com o argumento de que a maioria da categoria já assinou o ACT.
Para o Sindipetro, foi fundamental toda a resistência desempenhada pelos petroleiros até aqui, na defesa dos direitos e de que os aposentados tenham condições de permanecer na AMS.
É preciso combater a pressão da Petrobrás de usar o fim da ultratividade do acordo para impor derrotas à categoria. Nossa luta também demonstrou que os petroleiros da FNP não vão entregar direitos de mão beijada como fez a outra federação.
A Petrobrás irá economizar R$ 10 bilhões por ano com este novo ACT, o que fortalece o processo de privatização e a gestão Bolsonaro na Petrobrás. Por isso, defender a aceitação do acordo sem lutar significaria fortalecer o desmonte da estatal, que é estratégica para o país, e jogar contra os empregos e a própria categoria.
No entanto, neste momento, em função da pandemia, da assinatura do acordo pela FUP, e diante das dificuldades em avançar por meios jurídicos, como ficou demonstrado pela greve dos Correios, a FNP entende que as condições para realização de uma greve são desfavoráveis.
“Nossa luta precisa seguir. Precisamos nos organizar para derrubar a resolução 23 da CGPAR, que pode ser uma salvaguarda para nossa AMS e fortalecer a unidade na luta em defesa dos direitos da categoria e contra a privatização da empresa”, avalia Rafael Prado, presidente do Sindipetro-SJC.
Calendário de assembleias:
05/10 segunda, às 7h – G5
06/10 terça, às 7h – G2
06/10 terça, às 19h – G1
07/10 quarta, às 19h – G3
08/10 quinta às 17h – assembleia virtual
09/10 sexta, às 7h – G4
Fonte: Sindipetro-SJC
