Na manhã desta sexta-feira, 15, diretores do Sindipetro AL/SE se reuniram em caráter de urgência para avaliar a paralisação das sondas da Braserv, após a Petrobrás suspender o contrato, e para encaminhar um plano de ação que visa defender os trabalhadores e os seus empregos.
Com a paralisação das sondas, os trabalhadores serão demitidos. A Braserv chegou a sugerir uma proposta, mas ela altera direitos adquiridos no acordo anterior, a exemplo da cesta básica, e o retroativo que a empresa se disponibilizou a pagar é muito inferior em relação ao valor pago pela cesta básica.
Diante disso, a direção do Sindipetro AL/SE propõe aos trabalhadores o indicativo de não assinar a proposta. O sindicato irá lutar para que a empresa permaneça em atividade, garantindo os empregos, e possa discutir, junto ao sindicato e aos trabalhadores, o novo Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), que deveria ter sido avaliado e assinado, com calma, desde setembro de 2019.
Também foi discutida uma unidade de ação continuada com os Sindipetros Nordeste e Espírito Santo para lutar pelos trabalhadores e pela permanência da Petrobrás nas bases do Nordeste e do Norte Capixaba. Isso será melhor aprofundado em reunião, que deve acontecer na manhã da próxima quarta-feira, 20.
A direção também informa que tem feito um acompanhamento permanente sobre as medidas de segurança recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e adotadas pela Petrobrás a respeito do coronavírus.
E, ainda sobre a situação da Braserv, o sindicato, junto ao Ministério Público do Trabalho (MPT), está encaminhando uma ação sobre as demissões dos trabalhadores e a paralisação das sondas e do campo. Além disso, marcou uma reunião com alguns parlamentares e centrais sindicais para a próxima segunda-feira, 18, às 15h, com a finalidade de discutir a questão.
O Sindipetro AL/SE estará disponível hoje das 19h às 20h para conversar com os trabalhadores no grupo do WhatsApp a respeito desta situação.
📲 Compartilhe: https://www.facebook.com/sindipetro.alse/posts/3776601559077374?__tn__=-R
Fonte: Sindipetro-AL/SE