A ação “Gás a Preço Justo” aconteceu na manhã desta quinta-feira (14), simultaneamente, em várias cidades do país: São José dos Campos (SP), Cubatão (SP), São Sebastião (SP), Maceió (AL), Manaus (AM) e Rio de Janeiro.
Os botijões de gás foram vendidos a R$ 73 reais cada, como forma de denunciar o PPI (Preço de Paridade de Importação) e o desmonte da Petrobrás. Ao todo, foram comercializados 850 botijões.
Promovida pelo Observatório Social da Petrobrás (OSP) e a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) e seus Sindicatos, o objetivo da atividade era mostrar à população qual seria o preço do gás de cozinha no mercado nacional, se não fosse a política de precificação dos combustíveis definida pelo governo brasileiro, o PPI.
Assim como aconteceu nas ações anteriores, diretores dos sindicatos aproveitaram a oportunidade para conversar e distribuir panfletos para explicar como o governo calcula o preço dos combustíveis e porque isso penaliza tanto a população brasileira.
O valor de R$ 73 do botijão de gás foi definido pelo Instituto Brasileiro de Estudos Políticos e Sociais (Ibeps), baseado em uma análise da estrutura real de custos da Petrobrás, sem o PPI, e mantendo o lucro dos distribuidores, revendedores e da estatal.
Segundo levantamento do Observatório Social da Petrobrás, só neste ano o gás de cozinha já aumentou 11%, o equivalente a R$ 11,26.
Vale lembrar que o Brasil possui um parque de refinarias capaz de produzir todo o combustível consumido pelos brasileiros, mas as gestões privatistas na Petrobrás vêm sucateando e desmontando o setor para facilitar vendas a grupos que só visam o lucro. Exemplo recente é o da RLAM, refinaria que foi vendida pela ninharia de R$ 10 bilhões para o Mubadala, fundo financeiro árabe.
O PPI mantém os preços nas refinarias da estatal alinhados com os do mercado internacional, levando em conta a variação cambial, o valor do barril do petróleo e os custos com importação, mas tudo isso está sendo imposto à população, porque querem engordar ainda mais a fortuna dos investidores. Enquanto isso, o povo brasileiro sem condições de manter a compra do botijão, passou a cozinhar utilizando lenha e inflamáveis perigosos, colocando muitas vezes a própria vida em risco.
A FNP e seus sindicatos seguem na mobilização da categoria e da população para denunciar o que está sendo feito com a Petrobrás e com o Brasil. Chega de entreguismo e exploração dos brasileiros, por uma Petrobrás 100% estatal!
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