Horas depois do Conselho Administrativo aprovar Caio Paes de Andrade para a presidência da Petrobrás, anunciaram a volta do processo de privatização das refinarias Abreu e Lima (RNEST), em Pernambuco, Presidente Getúlio Vargas (REPAR), no Paraná, Alberto Pasqualini (REFAP), no Rio Grande do Sul, bem como os ativos logísticos integrados a elas.
Bolsonaro tem usado o troca-troca de cargos na estatal para confundir a opinião pública e ao mesmo tempo estreitar relacionamento político-eleitoral com o bloco do Centrão no Congresso Nacional.
O governo acredita que só a privatização pode tirar das suas costas a responsabilização pelos reajustes e, consequentemente, melhorar sua imagem em ano eleitoral.
Com isso, Bolsonaro quer criar uma narrativa para colocar a sociedade contra a estatal e tirar sua responsabilidade sobre a inflação de preços.
Combustíveis
Em vez de enfrentar a elevação do preço dos combustíveis, decorrente da política de paridade internacional incentivada pelo governo, Jair Bolsonaro preferiu, mais uma vez, trocar o presidente.
Mas, nós sabemos que plano de desinvestimento, com a aceleração da privatização da Petrobrás é, hoje, uma das prioridades do governo Bolsonaro, que ataca em várias frentes para a venda total da empresa.
Chega de desmonte! Privatização não!