O Sindipetro-AL/SE, filiado à Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), lançou uma campanha, na segunda semana de março, de conscientização sobre a importância da Petrobrás para Sergipe e o impacto da privatização na região. A campanha também chama a atenção para a política de preço adota pelo governo Bolsonaro, responsável pelo constante aumento do combustível no país.
Desde o início da campanha, faixas foram colocadas em diversos locais estratégicos da cidade de Aracajú, visando denunciar os impactos que a política de Bolsonaro vem causando à população.
Uma das denúncias da campanha são os escandalosos aumentos da Petrobrás de 18% na gasolina, 24/,9% no diesel e de 16,1% no gás de cozinha, quando vivemos em um país rico em petróleo e um parque de refino grande, porém, por causa de uma decisão política fica refém dos preços internacionais.
Segundo o Observaório Social da Petrobrás, se o governo quisesse, poderia acabar com o PPI (Preço de Paridade de Importação), que é a política de preço adotada por Bolsonaro, e assim baratear todos os derivados de petróleo, como gasolina, diesel, GNV e gás de cozinha.
Vale ressaltar que o plano econômico deste governo é recolonizar o Brasil. A partir da privatização das industrias de petróleo, querem transformar o país em um mero exportador de petróleo e importador de combustível.
O Brasil é pioneiro no desenvolvimento de tecnologias para perfurar água ultraprofundas. Agora que conquistou a autossuficiência em petróleo e está perto de alcançar aautoeficiência em produção de combustíveis, querem entregar tudo a preço de banana. Qual é o sentido disso?
Outra denúncia feita pela campanha é sobre a privatização das fábricas de fertilizantes brasileiras. Com essas privatizações, Bolsonaro provoca a alta nos alimentos, além de tornar o país dependente da importação de fertilizantes usados no mercado interno. Por isso, a campanha enfatiza que um país forte é uma nação que não depende de outras para produzir seus alimentos.
“A Petrobrás é um patrimônio de décadas, construído com muito suor dos trabalhadores e trabalhadoras desse país. Essa campanha visa denunciar esse desmonte da industrialização brasileira”, diz Luciano Alves (Zé Maravilha) diretor do Sindipetro-AL/SE e da FNP.
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