Nesta terça-feira (01/06), a greve dos petroleiros em Alagoas prossegue no seu segundo dia nas unidades de Pilar e Furado. A paralisação iniciada a partir da zero hora da última segunda-feira, 31/05, foi deflagrada depois da implementação de uma terceirização predatória, somada a uma série de práticas de assédio moral, para impor, a qualquer custo, a transferência de atividade-fim para empresas terceirizadas.
A desenfreada substituição de mão de obra, feita pela gerência local, passou a ser questionada pelos trabalhadores fazendo com que alguns chegassem ao ponto de reivindicar o direito de recusa previsto em Acordo Coletivo de Trabalho. A conduta tomada visava evitar o iminente comprometimento da segurança operacional nas Estações de Produção em Pilar e São Miguel dos Campos (EPPIR/UPGN e EPFUR). Em represália, a empresa começou a perseguir e punir os operadores para forçá-los a treinar os terceirizados sem observar certas regras de segurança da própria companhia.
Por isso, a greve da categoria é uma resposta a esses desmandos e tem o objetivo de denunciar o assédio da empresa a seus trabalhadores. Para o Sindipetro AL-SE, a mobilização dos petroleiros é necessária porque a gestão da Petrobrás insiste no método da coação ao invés de priorizar o diálogo. O sindicato sempre sinaliza a bandeira da negociação, mas, infelizmente, é comum a companhia ignorar nossas propostas e não apresentar alternativas que possibilitem um acordo.
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Vamos à luta!!