Desde que a FNP e seus sindicatos conquistaram liminar que impede a Petrobrás de aplicar as medidas de redução jornada e de remuneração, previstos no plano de resiliência, a empresa vem recorrendo de diversas formas. Mas, perde todas as tentativas.
Primeiro, tentou por mandado de segurança, que foi negado; fez pedido de suspensão de liminar, diretamente com o presidente do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), que também indeferiu o pedido; e agora mais esse balde de água fria também do TRT-Rio.
A FNP e seus sindicatos vêm denunciando a gestão Castello Branco, que tem se aproveitado da pandemia para impor medidas arbitrárias e ilegais que há muito tempo os governos entreguistas vêm tentando passar por meio do ACT. Com discurso de austeridade ao mercado, que só atinge o bolso do trabalhador chão de fábrica, mas mantém os salários do alto escalão e cargos de confiança intactos, a empresa vem economizando muito dinheiro. Alega resiliência à crise gerada pela pandemia do novo coronavírus, a qual tem deixado os trabalhadores à própria sorte, a Petrobrás já economizou mais de US$ 2 bi com as mudanças operacionais durante a pandemia.
Castello Branco também quer tornar permanente o teletrabalho, está reduzindo a presença da empresa no estado de São Paulo, com transferência de trabalhadores para o Rio de Janeiro e está atacando a AMS, passando a gestão do plano de saúde para uma empresa terceirizada. A lista de ilegalidades é grande e por isso, a categoria precisa estar preparada para o embate.
Enfim, em meio a tantos ataques, a decisão do pleno do TRT é mais uma vitória da categoria.
BASTA DE PERDAS!
EM DEFESA DA VIDA, DOS EMPREGOS E DIREITOS DA CLASSE TRABALHADORA!
FORA BOLSONARO
FORA MOURÃO
FORA CASTELLO BRANCO