Vacina para todos, já!

Com a vacinação a passos lentos em todo o Brasil e Bolsonaro oferecendo o país como sede à Copa América, beirando a terceira onda da pandemia, o Sindipetro-PA/AM/MA/AP, filiado à Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), tomou uma importante iniciativa a fim de reduzir a disseminação do novo coronavírus na categoria

A entidade enviou ofício para a Prefeitura Municipal de Belém e defendeu a necessidade da inclusão da força de trabalho do Terminal Aquaviário da capital paraense no calendário de vacinação da prefeitura. A justificativa se deu porque foi iniciada a aplicação dos imunizantes na categoria portuária, o que deveria abranger também os(as) trabalhadores(as) que exercem suas atividades na área do Terminal Portuário de Granéis Líquidos no Porto de Miramar, onde está instalada a unidade da Transpetro. A área é de propriedade da Companhia Docas do Pará (CDP).

O pleito foi atendido e, em 9 de junho, dia em que a equipe do Plano Belém Vacinada esteve na unidade para realizar a imunização. Vale ressaltar que os trabalhadores do Terminal Aquaviário de São Luís (MA), também base do Sindicato, haviam sido incluídos no calendário oficial de vacinação da capital maranhense junto aos portuários da Empresa Maranhense de Administração Portuária (EMAP).

O Sindipetro-PA/AM/MA/AP defende a vacinação prioritária dos petroleiros que atuam em áreas portuárias e todos os demais que estão em atividade presencial.  Haja visto que estes trabalhadores não tiveram o direito ao isolamento social dada a essencialidade de sua atividade, é preciso garantir sua integridade física. Ao mesmo tempo, a entidade segue defendendo aceleração da compra e aplicação de vacinas pelo Plano Nacional de Imunizações com quebra das patentes das grandes farmacêuticas, garantindo o mais rápido possível a imunização coletiva para proteção de toda a população.

Oficialmente, o Brasil acumula mais de 477 mil mortes até o dia 7 de junho. Para piorar a situação, novos sinais de colapso da saúde já ocorrem em diversos estados brasileiros. O maior sinal de que uma nova tragédia bate à porta é o aumento da média móvel de contaminação, da taxa de contágio e da ocupação de leitos de UTIs. No Amapá, por exemplo, sete em cada dez leitos estão ocupados.

Em meio a tudo isso, o Brasil vai descobrindo na CPI da pandemia os detalhes sórdidos que causaram a falta de vacinas no país.

Imunização de outros Terminais

Trabalhadores portuários do Terminal Almirante Barroso (Tebar), em São Sebastião, serão vacinados contra a Covid-19 nesta quinta-feira (10) no auditório da unidade.

Os dirigentes do Sindipetro-LP também enviaram oficio junto à Secretaria Municipal de Saúde de Santos para a Chefe do Departamento de Atenção Básica – DEAB, para a Secretaria Municipal de Saúde de Cubatão e também do Rio de Janeiro solicitando também a inclusão dos trabalhadores que atuam em terminais aquaviários da região, nos terminais, os quais recebem navios internacionais e para os trabalhadores offshore. Em Santos, o oficio foi prontamente respondido e os trabalhadores do Terminal da Alemoa já foram imunizados.

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